SOBRE O ARTISTA | MAX MOTTA

Max Motta nasceu no subúrbio do Recife (PE) em 1990 e hoje vive em Belo Horizonte (MG). Começou a desenhar com apenas quatro anos por influência do irmão mais velho. Aos 13 anos, já atuava profissionalmente, quando iniciou no graffiti. Artista visual, ilustrador e tatuador, carrega um traço facilmente reconhecido pela reverência às expressões humanas que abusam dos tons terrosos vibrantes.

Ativista da luta antirracista, costuma retratar a beleza e diversidade das peles negra e indígena e também o cotidiano de trabalhadores brasileiros. Tem trabalhos espalhados em muros e telas por Recife, Olinda, Belo Horizonte e São Paulo.

Raissa Ebrahim

SOBRE A EXPOSIÇÃO | A CARA DO BRASIL

Max Motta nasceu no subúrbio do Recife (PE) em 1990 e hoje vive em Belo Horizonte (MG). Começou a desenhar com apenas quatro anos por influência do irmão mais velho. Aos 13 anos, já atuava profissionalmente, quando iniciou no graffiti. Artista visual, ilustrador e tatuador, carrega um traço facilmente reconhecido pela reverência às expressões humanas que abusam dos tons terrosos vibrantes.

Ativista da luta antirracista, costuma retratar a beleza e diversidade das peles negra e indígena e também o cotidiano de trabalhadores brasileiros. Tem trabalhos espalhados em muros e telas por Recife, Olinda, Belo Horizonte e São Paulo.

Texto: Raissa Ebrahim

Tia Leninha, pai de Gil, Dona Fifi, Tio Cadinho, menino do coco… Nesses e em tantos outros corpos, a maioria negros, o artista Max Motta mostra o retrato do cotidiano do Brasil que muitas vezes sustenta os privilégios de raça e classe e resiste a eles. Em cada personagem, uma história real. Em cada obra, um registro contemporâneo dos costumes que fazem a vida acontecer.

No ano em que se comemora o centenário da Semana de Arte Moderna de 22, “A cara do Brasil” é um convite ao reflexo de nós mesmos e do outro. Um resgate ao povo, às lembranças e ao reconhecimento. Num ano tão decisivo politicamente, Max desenha a verdade crua e bela da nossa gente, com seus costumes, histórias, dificuldades e casos, sem perder a crítica.

As telas da primeira individual de Max em Belo Horizonte (MG) foram produzidas ao som de muito brega, uma referência à mãe e à infância do artista no subúrbio do Recife (PE).

Os diversos espelhinhos tradicionais de borda laranja espalhados ao longo da exposição são uma provocação: Quem vê essas existências? Quem as ignora?

Raissa Ebrahim